Propondo-se traçar um mapa de fluxos entre Portugal e a Bahia, focando a atenção na cultura material e imaterial de cada país, de modo a evidenciar a natureza dessas trocas, bem como espelhar a identidade e a historia de cada um, o Consulado Geral de Portugal na Bahia e a Cátedra Fidelino de Figueiredo – UNEB realizarão neste segundo ano do Projeto Pontos que Nos Unem uma malha de trabalhos transversais que gravitam em torno da Literatura, da Música, da Gastronomia, a fim de homenagear artistas, pesquisadores, professores, músicos que vivem cruzando o Atlântico Sul, desenhando traçados de convergências.
Sem a pretenção de esgotar um tema tão vasto e complexo, Pontos que Nos Unem intenta sugerir uma reflexão em torno do tecido histórico e social de culturas e tempos, constituindo-se como espaço para o reconhecimento da amplitude e da riqueza de sermos múltiplos, inseridos em fluxos e trocas tridirecionais, envolvendo muitas vezes a Àfrica. Portanto, o programa também integra alguns países africanos, onipresente na história da Bahia e de Portugal pelas melhores e piores razões.
Com o tema “O Mar que Nos Une”, pretende-se pensar em que medida o mar emerge na nossa língua, no modo como estamos no mundo, na forma como somos, pensamos e sentimos.
06 de maio de 2019 – Exposição “O mar que nos une”
Estruturada em duas estações do metrô de Salvador a exposição resulta de uma parceria com a CCR-Bahia, o Consulado de Portugal e a Cátedra Fidelino de Figueiredo/UNEB. Visa, neste segundo ano do projeto, privilegiar a integração de várias áreas do saber em torno do mar que une a Bahia, Portugal e África.
Dividida nas estações de Pirajá e Imbuí, a exposição apresentará três aspectos: “As superfícies do mar” que apresentará imagens e definições de faróis, portos e praias nos dois lados do Atlântico; “O mar por dentro” contará um pouco da topografia, dos animais e minérios do fundo do oceano; “Terra/Mar” abordará o universo imaginário, a vida dos pescadores e as forma de navegação mais comuns.